“O futuro que queremos” é um documento que expressa os princípios já existentes e estabelece algumas novidades para o desenvolvimento sustentável. Foi aprovado no dia 19 de Junho de 2012 no Rio de Janeiro, na conferência Rio+20, das Nações Unidas.
Principais aspectos aprovados:
Economia verde - é considerada “um importante instrumento” para o desenvolvimento sustentável, mas que não seja “um conjunto de regras rígidas”.
Financiamento - apresenta-se a “necessidade de uma significativa mobilização de recursos” para que os países em desenvolvimento possam crescer de forma sustentável. Não se diz como obter esse financiamento.
Instituições - cria um "fórum ministerial para o desenvolvimento sustentável", integrado no Conselho Económico e Social das Nações Unidas.
Objectivos do desenvolvimento sustentável - vão ser discutidos no âmbito intergovernamental. Contudo os prazos, temas e metas concretas foram retirados do documento final. [+]
Água - fica consagrado, por todos os países, o direito humano à água e ao saneamento, já anteriormente reconhecido por maioria dos membros da ONU.
Oceanos - vai ser feito o controlo da captura de peixes e da poluição e lixos no mar. Dentro de 3 anos, será tomada uma decisão sobre um novo organismo internacional para o uso sustentável dos recursos marítimos.
Padrões de consumo - é adoptado um programa para os próximos 10 anos com o objectivo de promover padrões de produção e consumo sustentáveis.
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Não posso deixar de considerar que é um documento com aspectos relevantes, mas levou tantas "voltas" até ser aprovado, que traduz pouca vontade de unir esforços para acudir com urgência ao Futuro da Humanidade sobre a Terra...
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