20 novembro 2012


Um peixe que fala

Do alto vem o Vento e o Sopro 
de uma ideia ténue e vaga. 

De longínquas nascentes 
se alimenta a beleza que lhe dá a forma 

Da persistência e do calor do fogo 
nasce a obra pela arte do artífice  
E tudo é um só.  
E do uno se faz corpo, realidade 
Que os sentidos acarinham  
E a memória guarda  
Um peixe plantado em chão verde de esperança 
Ondulante e solto, como o olhar o quer.  
Estranha leveza de exótico pássaro 
Em jeito de prontidão de voo  
Sedução de outras paragens.  
Um peixe, um simples peixe 
Um peixe que fala.  
Falará o peixe? E de que fala ele?  
mm 

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