Feliz de quem atravessa a vida inteira,
tendo mil razões para viver.
tendo mil razões para viver.
- Dom Hélder Câmara
Instalou-se na sociedade portuguesa uma onda de pessimismo e de desesperança face ao futuro que, como um tsunami, atravessa as diferentes gerações, territórios e estratos sociais. Vive-se, hoje, numa atmosfera depressiva que está omnipresente nas conversas entre amigos e é o eco, mais ou menos remoto, do que se passa nos vários ambientes de trabalho, nos media, nas redes sociais, nas escolhas dos nossos quotidianos.
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As crises não têm apenas efeitos negativos e perniciosos; servem também para nos obrigarem a repensar as razões das nossas escolhas de felicidade e dos traçados das rotas que elegemos para a alcançar.
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Colocar a felicidade e o seu corolário de vida boa, no centro das nossas agendas pessoais e políticas, contribuirá para enfrentar a presente crise, de forma mais sadia não confinando o debate em torno dos pacotes de mero equilíbrio financeiro e permitirá encontrar razões de viver e novos estilos de vida mais gratificantes e sustentáveis.
Para os cristãos e suas comunidades, estes tempos de crise são boas oportunidades para repensarmos onde firmamos os alicerces da nossa felicidade. No Sermão da Montanha, Jesus apontou caminhos: Falou do desprendimento, da paz, da simplicidade, do empenhamento na construção da justiça, na importância do serviço dos outros, no Amor como lei universal na relação entre as pessoas e fundamento da organização da vida em comum. E sempre foi dizendo: assim como Eu fiz, fazei-o vós também.
Imagem: Multiple Paper Cranes Against Sky Backdrop - © Nugene Chiang
A busca da felicidade deve ser uma preocupação dos responsáveis pela economia e a organização da sociedade. Consulte este vídeo:
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