No site da Fundação Betânia foi publicado mais um estudo da série sobre o Génesis, no âmbito do Projecto Ler a Bíblia, coordenado por Nicoletta Crosti.
Estes estudos podem ser comentados no Ouvido do Vento.
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(...) Em Deus existe a preponderância da vontade de salvar sobre a vontade de punir.
Um pequeno remanescente de justos, queridos por Deus, que leva avante a história da salvação, não obstante a maldade preponderante, é um tema recorrente em toda a Bíblia . Is 1,7-9 e 10, 20-23; Esd 9,6-9; Bar 2,29-35; Zc 8,10-12. Abraão negociava com Deus, como costumavam fazer os Beduínos, tentará até dez justos. Está-se preparando assim a estrada que levará à convicção que um só justo poderá salvar a humanidade (Jr 5,1; Ez 22, 29-31). Isaías descrevê-lo-á (53,2-6) e Cristo será esse justo (Act 3,14; 22,14). v. 27 Eu que sou pó e cinza... Abraão reconhece não ter nenhum direito de negociar com Deus. A prece de Abraão distingue-se pela insistência, a humildade e a confiança.
Três características que o crente deve ter presentes em cada oração. Seis vezes intercede Abraão sem parar. Disto se recordará Jesus (Lc 11,5-8; 18,1-8). Na tradição hebraica diz-se que a intercessão é como um tridente na mão do crente, que faz deslocar Deus do trono da justiça para se sentar no trono da misericórdia.
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A HISTÓRIA ESTÁ NAS MÃOS DE UM DEUS OMNIPOTENTE, JUSTO, PACIENTE
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