No site da Fundação Betânia foi publicada a nova série de estudos sobre o Génesis, no âmbito do Projecto Ler a Bíblia, coordenado por Nicoletta Crosti.
Estes estudos podem ser comentados no Ouvido do Vento.
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(...) v. 3 Sara… tomou Agar… e deu-a como mulher a Abraão seu marido. Sara vive a sua esterilidade como uma culpa, que a humilha, e procura remédio para ela segundo o costume do tempo. No caso de esterilidade da mulher legítima, o código de Hamurábi (1700 a.C.) determinava que num contexto monogâmico, como o dos babilónicos, a mulher poderia oferecer ao marido uma escrava. A escrava dava à luz em cima dos joelhos da sua senhora e assim também a criança, simbolicamente, nascia quase do próprio seio da mulher legítima. (Gn 30, 3¬9). Sara não sabe ser serva do projecto de Adonai, e não espera que seja o próprio Deus a fazê-la sair da sua humilhação, segundo a figura do servo de Isaías que se confia no Senhor (Is 49, 1-7). Fá-lo-á Maria de Nazaré aceitando a humilhação de ser tida como adúltera e esperando em Deus a sua libertação. (...)
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- Nicoletta Crosti, Abraão e Sara não sabem confiar nos tempos de Deus - Génesis, capítulo 16
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