Associar a Caridade à Verdade e fazer de ambas a matriz para pensar o desenvolvimento humano e enfrentar os desafios da globalização e do futuro colectivo da Humanidade tal é o propósito de Bento XVI com a publicação de uma nova Encíclica, a terceira do seu Pontificado.
Não ignora que a palavra Caridade aparece deturpada em muitas das linguagens correntes, mas o Papa recupera o seu sentido profundo de Amor no contexto da teologia cristã, pondo em destaque que: o amor - «caritas» - é uma força extraordinária, que impele as pessoas a comprometerem-se, com coragem e generosidade, no campo da justiça e da paz.
Reconhecendo que existe um risco na cultura contemporânea de um amor sem verdade, Bento XVI lembra que: só na verdade é que a caridade refulge e pode ser autenticamente vivida. A verdade é luz que dá sentido e valor à caridade, escreve.
Neste documento são reflectidas questões prementes do desenvolvimento, da economia globalizada, da saúde da Terra, da pobreza, do desemprego e dos direitos dos trabalhadores, dos emigrantes, do capital e do lucro, da regulação financeira a nível mundial, do papel do Estado e da participação da sociedade civil, da empresa mercantil e de empresas de economia social e solidária, da técnica, do papel da comunicação social, do valor da vida e da dignidade da pessoa humana, do bem comum como horizonte de referência de toda a actividade humana … uma multiplicidade de temáticas interconectadas a que a razão e a inteligência humana têm capacidade e dever de dar resposta.
Vale a pena ler a Encíclica na íntegra e levar as diferentes temáticas nela abordadas para o debate no espaço público. Assim tornaremos, certamente, mais rico o nosso pensar e o nosso agir.
Não ignora que a palavra Caridade aparece deturpada em muitas das linguagens correntes, mas o Papa recupera o seu sentido profundo de Amor no contexto da teologia cristã, pondo em destaque que: o amor - «caritas» - é uma força extraordinária, que impele as pessoas a comprometerem-se, com coragem e generosidade, no campo da justiça e da paz.
Reconhecendo que existe um risco na cultura contemporânea de um amor sem verdade, Bento XVI lembra que: só na verdade é que a caridade refulge e pode ser autenticamente vivida. A verdade é luz que dá sentido e valor à caridade, escreve.
Neste documento são reflectidas questões prementes do desenvolvimento, da economia globalizada, da saúde da Terra, da pobreza, do desemprego e dos direitos dos trabalhadores, dos emigrantes, do capital e do lucro, da regulação financeira a nível mundial, do papel do Estado e da participação da sociedade civil, da empresa mercantil e de empresas de economia social e solidária, da técnica, do papel da comunicação social, do valor da vida e da dignidade da pessoa humana, do bem comum como horizonte de referência de toda a actividade humana … uma multiplicidade de temáticas interconectadas a que a razão e a inteligência humana têm capacidade e dever de dar resposta.
Vale a pena ler a Encíclica na íntegra e levar as diferentes temáticas nela abordadas para o debate no espaço público. Assim tornaremos, certamente, mais rico o nosso pensar e o nosso agir.
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