Fraternidade: Fundamento e Caminho para a Paz é o tema escolhido
pelo Papa Francisco para a celebração do 47º Dia Mundial da Paz, que ocorrerá
no dia 1 de Janeiro de 2014.
O
tema foi ontem anunciado e, a partir de agora, a Igreja espalhada pelos quatro
cantos do Mundo, com as suas culturas próprias e desafios particulares, está
chamada a aprofundar o sentido evangélico da fraternidade como fundamento da paz e caminho para dar ao
mundo um rosto mais humano.
Desde
o início do seu Pontificado que o Papa Francisco vem denunciando os riscos da
cultura do descartável e da indiferença, que não poupa as pessoas, nomeadamente
as economicamente mais frágeis, crianças e idosos, doentes crónicos ou
portadores de deficiências, tomando-as como coisas, peças de uma engrenagem que
obedece cegamente a normas de competitividade e de lucro, à escala global, com
as conhecidas consequências de fome e pobreza extrema, grande desigualdade,
desemprego massivo para milhões de pessoas e demais disfuncionalidades sociais
e ambientais que conhecemos.
Em
ordem à paz, há que superar esta globalização
da indiferença viabilizando uma alternativa de organização da economia e da
sociedade assente numa cultura do
encontro e da fraternidade.
Como
lembra o Papa Francisco: A fraternidade é um dote que cada homem e mulher
traz consigo enquanto ser humano, filho do mesmo Pai. Diante dos numerosos
dramas que atingem a família dos povos — pobreza, fome, subdesenvolvimento,
conflitos, migrações, poluição, desigualdade, injustiça, criminalidade
organizada e extremismos — a fraternidade é fundamento e caminho para a paz.
Vivemos num
mundo cada vez mais interdependente e por isso a fraternidade universal deve
impregnar todas as facetas da vida colectiva, incluindo a economia, as
finanças, as empresas, as organizações da sociedade civil, as instituições
públicas e políticas, as escolas aos vários níveis, a investigação científica,
a comunicação social ou a cultura.
Os cristãos e
as suas comunidades estão chamados a aprofundar o sentido da fraternidade
universal, a rever os seus padrões e estilos de vida e a inventar novos caminhos
que conduzam à globalização da fraternidade para dar ao mundo um rosto mais humano.
In reading this, I am reminded of Timothy Radcliffe's book, I Call You Friends, of Paul Ricouer's soi-meme comme un autre, as well as the Dalai Lama's recent Ethics for the Whole World., all books recommended for summer reading and inspiration.
ResponderEliminarIn order for the world to have a human face, we shall need to call each other friends, to see ourselves in the other, and to understand our interdependence with each other and with nature.
For this, compassion and collaboration are indispensable. No economic or political theory or regulation will bring us to restoring the world to humans without human action working together in harmony.
A wise friend and doctor commented that to counter pessimism, we must imagine non-factual events to create the future.
Maria Jose Melo Antunes
Obrigada Mariaa José pelas suas sugestões de autores e leituras que ajudarão a aprofundar a fratenidade, a prática da cooperação, o valor da interdependênca e da boa convivialidade, o sentido de pertença a um todo e o alcance de ums solidaiedade intrinseca ao modo de ser humano.
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