01 julho 2018

Da cultura do excesso à mística da responsabilidade pessoal e colectiva

Plastic waste washed up on a beach - Daniela Dirscherl
Age de modo a que os efeitos de tua ação sejam compatíveis com a permanência de uma autêntica vida humana sobre a Terra. (Hans Jonas, O princípio da responsabilidade)
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Todas as épocas têm as suas glórias e as suas patologias próprias.
Com os êxitos e as glórias, os humanos e as suas sociedades convivem bem, apreciando-as, dando-as a conhecer e exaltando-as. 
Não raro, porém, vão para além do razoável, olhando mais para os resultados do que para os custos com que estes foram alcançados e, sobretudo, subestimando, indevidamente, possíveis consequências para o bem comum e para as gerações futuras. Veja-se o que se passa com a euforia do crescimento económico ilimitado que persiste, há mais de meio século, como indicador do desempenho político! Ou, em outro domínio, o fascínio com o conhecimento (da biologia, do psiquismo humano, da matéria,…) e o risco do alargamento do campo das manipulações genéticas e comportamentais em curso, sem o devido respaldo da Ética. (...).
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