01 setembro 2014

Permanecei Vigilantes

Tudo o que me acontece pede decifração. 
(Y. K. Centeno, in Os jardins de Eva)

Araucária de Mambré - CT. 2014
O mês de Agosto, entre nós, chamado de férias, foi repleto de perplexidades e incertezas, no plano nacional e internacional.
Acumularam-se os focos de tensão e de conflito em várias partes do Mundo. Recrudesceram as perseguições religiosas e étnicas, com sinais de violência que julgávamos banidos e impossíveis de repetir à luz da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
No plano nacional, assistimos ao desmoronar de um império financeiro que parecia de boa saúde, com sequelas várias para muitos cidadãos e cidadãs anónimos que nele investiram as suas poupanças e depositaram a sua confiança e, sobretudo, com gravíssimas consequências, ainda inteiramente imprevisíveis, para a economia, as finanças públicas e o bom nome do País nos mercados e em instâncias supranacionais.
De tudo isto abundaram relatos nos meios de comunicação social…
Contudo, de pouco ou nada se falou do impacto destes acontecimentos no plano mais profundo da consciência individual, das suas crenças e convicções e no modo de ser e de agir de cada pessoa e dos diferentes grupos humanos de pertença.
Neste contexto, como dar seguimento ao conselho de Jesus relatado no Evangelho de Marcos (13,33), permanecei vigilantes?
(...)

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