Hoje, a Igreja lembra Edith Stein (1891-1942), mulher de origem judia, convertida ao cristianismo, monja carmelita e que viria a morrer em Auschwitz. Escolhida como padroeira da Europa, dá testemunho da sua fé e deixa um legado de escritos filosóficos, teológicos e místicos que abrem para os horizontes largos da transcendência.
Hoje, a Igreja celebra a sua festa litúrgica, razão por que a assinalamos no Ouvido do Vento, deixando esta interrogação:
Não estará a Europa, distraída das suas raízes e inebriada pelos ídolos da técnica e do consumismo, a precisar de olhar para o Alto?
Quem és tu,
Doce luz que me preenche
e ilumina a obscuridade do meu coração?
Conduzes-me como a mão de uma mãe
E, se me soltasses,
não saberia nem dar mais um passo.
És o espaço que envolve todo meu ser e o encerra em si.
Se fosse abandonado por ti,
cairia no abismo do nada,
de onde tu o elevas ao Ser.
Tu, mais próximo de mim que eu mesmo
e mais íntimo que minha intimidade.
E, sem dúvida,
permaneces inalcançável e incompreensível,
E que faz brotar todo nome:
Espírito Santo — Amor eterno!
(Edith Stein)
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