A cada pessoa é dada uma estrela de Revelação, uma estrela que lhe apontará o seu singular e único caminho de salvação.
Nem todos, porém, seguem a sua estrela e assim se perdem no labirinto da Babilónia.
Uns, porque ocupados – e enredados – que estão nos negócios terrenos nem sequer levantam os olhos ao Alto ou, se o fazem, distraem-se com a miríade de estrelas que brilham no céu, mas não descobrem a sua.
Outros, porque embora atraídos por um certo cintilar que os fascina e comove (a sua estrela de Revelação!) não persistem no esforço de desvendar o mistério para que a estrela aponta.
Outros, ainda, porque não ousam juntar-se aos peregrinos que se atrevem a percorrer os trilhos do amor, da justiça e da paz, o horizonte comum de salvação para onde apontam todas as estrelas da Revelação.
A recente celebração da festa da Epifania coloca-nos perante o desafio de aprender a reconhecer a nossa estrela de Revelação, certamente olhando para o céu, mas sobretudo escutando e respondendo aos acontecimentos que preenchem o nosso quotidiano e o nosso mundo e que nos desassossegam, nos indignam, nos maravilham (José Augusto Mourão, in Quem vigia o vento não semeia, 2011).
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