Foi com esta exortação que Bento XVI terminou o seu discurso no Encontro que teve com uma assembleia de participantes do mundo da cultura, aquando da sua visita a Portugal, no passado mês de Maio.
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A beleza, juntamente com a verdade e com o bem, constitui um referencial primeiro da nossa humanização.
Cada época cria os seus padrões estéticos e gera os seus critérios de belo e de horrível. A beleza constrói-se nessa diversidade. Saber acolhê-la e escrutiná-la, é sinal de sabedoria de um povo, de um tempo e de uma cultura.
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Fazer da própria vida um lugar de beleza é ir ao encontro destas suas manifestações variadas, mas é também, e sobretudo, criar beleza com a nossa própria vida, uma beleza que permeabilize o nosso quotidiano, as nossas instituições e formas de comunicação. Uma beleza que nos mova à descoberta permanente da verdade do Ser, ao encontro com a fraternidade, à dignificação do ser humano, à produção de sentido do presente e do futuro.
Fazer da própria vida um lugar de beleza é, em última análise, ser presença de Deus e viver em comunhão com Ele, que é Beleza infinita.
Votos para o começo do Verão:
ResponderEliminar"(...) aprender los caminos que nos conducen a la totalidad, escuchar a la intuición, comprender a través de la empatía, no planificar tanto y sentir más con el corazón, estar abiertos a escuchar este cosmos que nos sostiene".
- Ángeles Román, profesora de filosofia e poeta.