There is room for everyone
Era este o slogan que encimava o painel decorativo da sala onde decorreu a conferência de encerramento do Ano europeu para a igualdade, que hoje teve lugar em Lisboa, sob os auspícios da Presidência portuguesa da União.
Os responsáveis políticos fizeram o respectivo balanço e regozijaram-se pelos avanços registados na legislação e pelas iniciativas tomadas para pôr em prática formas de prevenção e combate às múltiplas discriminações que, no entanto, persistem, nas nossas sociedades democráticas, contrariando princípios básicos fundamentais de igualdade, reconhecimento e solidariedade.
Os técnicos trocaram experiências, partilharam resultados das suas avaliações e fizeram sobressair metodologias inovadoras com vista à inclusão. Talvez saiam da conferência mais confirmados no seu trabalho.
Mas todos estes esforços se esfumam se não deixarem na consciência do cidadão comum e na cultura das instituições e das empresas uma exigência de maior sensibilidade aos preconceitos que alimentam a discriminação e se não criarem a predisposição para um empenhamento mais firme em superar as causas estruturais da exclusão nas várias frentes.
Era este o slogan que encimava o painel decorativo da sala onde decorreu a conferência de encerramento do Ano europeu para a igualdade, que hoje teve lugar em Lisboa, sob os auspícios da Presidência portuguesa da União.
Os responsáveis políticos fizeram o respectivo balanço e regozijaram-se pelos avanços registados na legislação e pelas iniciativas tomadas para pôr em prática formas de prevenção e combate às múltiplas discriminações que, no entanto, persistem, nas nossas sociedades democráticas, contrariando princípios básicos fundamentais de igualdade, reconhecimento e solidariedade.
Os técnicos trocaram experiências, partilharam resultados das suas avaliações e fizeram sobressair metodologias inovadoras com vista à inclusão. Talvez saiam da conferência mais confirmados no seu trabalho.
Mas todos estes esforços se esfumam se não deixarem na consciência do cidadão comum e na cultura das instituições e das empresas uma exigência de maior sensibilidade aos preconceitos que alimentam a discriminação e se não criarem a predisposição para um empenhamento mais firme em superar as causas estruturais da exclusão nas várias frentes.
Em suma, dar lugar a cada pessoa é uma tarefa que a todos nós responsabiliza, qualquer que seja o nosso papel na sociedade. É que - importa assumir - cada um e cada uma de nós é parte do problema e por isso tem de ser também parte da solução.
"There is room for everyone" foi a descoberta que mais me surpreendeu quando fui viver para San Francisco. Na Europa nunca tinha assistido a um fenómeno assim.
ResponderEliminarEspaço para todas as culturas e toda a diversidade.
Uma cidade que sabe respeitar todos resulta enriquecida pela diferença que cada um traz.