sem o Espírito, a Igreja é uma organização, a missão é propaganda, a comunhão é um esforço
"Há sempre a tentação de construir «ninhos»: reunir-se à volta do próprio grupo, das próprias preferências, o semelhante com o semelhante, alérgicos a toda a contaminação. Do ninho à seita, o passo é curto: quantas vezes se define a própria identidade contra alguém ou contra alguma coisa! Pelo contrário, o Espírito Santo junta os distantes, une os afastados, reconduz os dispersos".
Na Solenidade de Pentecostes, o Papa Francisco presidiu a Celebração Eucarística.
"O Pentecostes chegou, para os discípulos, depois de cinquenta dias incertos. Por um lado, Jesus ressuscitara: cheios de alegria, tinham-No visto, escutado e até comido com Ele. Por outro, ainda não superaram dúvidas e temores: estavam com as portas fechadas (cf. Jo 20, 19.26), com perspetivas reduzidas, incapazes de anunciar o Vivente. Depois, chega o Espírito Santo e as preocupações desaparecem: agora os Apóstolos não têm medo nem sequer à vista de quem os prende; antes, preocupados por salvar a sua vida, agora já não têm medo de morrer; antes, fechados no Cenáculo, agora levam o anúncio a todas as nações." (...)
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