01 janeiro 2017

A não-violência: uma política para a paz

Criança  de Aleppo - Síria.2016
A não-violência activa é uma forma de mostrar que a unidade é, verdadeiramente, mais forte e fecunda do que o conflito. No mundo, tudo está intimamente ligado. [Papa Francisco, Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2017]
Na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2017, o Papa Francisco faz um apelo - não só aos povos em guerra e aos seus governantes, como também aos decisores políticos mundiais, e, ainda, à consciência individual - no sentido de uma procura activa de uma ética de fraternidade e coexistência pacífica que se traduza em atitudes e comportamentos individuais e sociais correspondentes.
Face aos múltiplos conflitos armados (que grassam em várias regiões do mundo e vêm causando muitas mortes, enorme destruição material e milhões de pessoas refugiadas); perante as diferentes manifestações do terrorismo (que vão eclodindo de forma reiterada contra populações civis, causando numerosas vítimas inocentes e evidenciando sinais de grande violência e barbárie) crescem, hoje, sentimentos de perplexidade e de medo que geram lógicas de fechamento, de desconfiança e de indiferença em relação ao outro que, por sua vez, só podem avolumar as tensões e alimentar os conflitos existentes. Assistimos com grande preocupação que se perfila, num horizonte não muito distante, uma espiral de violência de grandes proporções e possíveis consequências dramáticas incalculáveis. (...)
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Imagem: Criança  de Aleppo mostra os cartuchos de balas que encontrou.
in "No Place for Children" Relatório da UNICEF. 14 Março 2016 [»»]

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