01 fevereiro 2016

Entender o presente para construir o futuro da era digital

Sem a conversão do desejo não há reforma possível. (Frei Bento)
É próprio do ser humano querer conhecer-se a si mesmo, desejar ter uma percepção adequada do mundo e do tempo em que vive, poder interagir com os outros e com a natureza, transformando-os e transformando-se, ao longo da sua vida. A educação, na sua essência, consiste em proporcionar conhecimento e disponibilizar instrumentos que habilitem o ser humano a bem realizar este seu tríplice objectivo. Em tempos de profunda e radical mudança, como aquele em que, presentemente, nos encontramos, é particularmente exigente dispor de ferramentas para saber perscrutar o futuro, ainda que tacteando por entre os sinais que se vão manifestando através das mutações em curso. (...)
City of Mériens - © Jacques Rougerie [»]
Como sempre sucede, em tempos de mudanças radicais, três atitudes são possíveis: a do conformismo e da presunção da inevitabilidade que conduz à passividade e à alienação; a dos profetas da desgraça, prontos a reconhecer e a denunciar os perigos e semear temores, rememorando, talvez, passados idealizados; o dos esperançosos que perscrutam e antecipam caminhos de um futuro melhor para o planeta, o universo e a humanidade e, individual e colectivamente, se empenham em o construir.
E nós, onde nos situamos? (...) 

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