01 outubro 2015

Olhar o trágico como um novo possível

"e a corda se estica". © - Página22. Novembro 2013 [»]
Jesus, porém, olhando para eles, disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis. (Marcos 10,27)
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De vários quadrantes do pensamento académico e político levantam-se vozes afirmando que estamos a viver o fim de uma época e de um modelo económico e sociopolítico de que a mudança climática é, tão só, um sinal de alerta, tal como sucede com o esgotamento de recursos não renováveis, a perda de biodiversidade, a pobreza e as desigualdades crescentes, as disfuncionalidades das economias e do sistema financeiro, a anomia social, etc. Uma tal constatação leva-nos a reconhecer que o paradigma do crescimento económico e do consumo ilimitados não são mais possíveis e sustentáveis e que a Humanidade carece de encontrar um novo rumo para enfrentar, com confiança, o seu presente e o seu futuro.
O Papa Francisco tem denunciado estas realidades e lançado um desafio à consciência de cristãos e de não crentes: Seremos nós capazes de construir um outro imaginário de vida boa? Por outras palavras, aceitamos ser necessário o aprofundamento do humanismo e, consequente com ele, consensualizar um novo horizonte de justiça, de solidariedade e de paz para toda a humanidade?
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