01 junho 2015

Resiliência. Criatividade. Beleza

A beleza da vida social depende principalmente do jogo e do entrelaçar das diferenças. A beleza da terra não se deve apenas à grande variedade de borboletas e flores. É muita a beleza que vem das diferenças, modos e formas de fazer economia, empresa, banca. Maior ainda é a beleza que nasce das diferenças entre pessoas, do encontro de talentos diversos, do diálogo entre motivações. (Luigino Bruni)

Three Paper Boats on Beach © H.Arden/Corbis

Com estas palavras, Luigino Bruni iniciava um artigo recentemente publicado na Revista italiana Avvenire e dado a conhecer em tradução portuguesa pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (22 Abril 2015).  (...)

Precisamos de cultivar uma atenção vigilante sobre o que se passa à nossa volta, em particular nos nossos meios de trabalho e praticar um exercício crítico permanente, que vá para além da espuma das circunstâncias e do cálculo do custo benefício, mas que perscrute as suas causas e abra caminhos para outras formas de agir.

Face às pressões externas, necessário se torna valorizar o espírito de resiliência que permita travar as derivas de normalização indesejável e de nepotismo, mas há sobretudo que ser criativo e fazer surgir novos modos de nos organizarmos colectivamente nos múltiplos espaços em que os movemos. Existem exemplos variados e em diferentes sectores que merecem ser valorizados e dados a conhecer.

(...)

Concluo apelando a que se criem círculos de debate sobre resiliência e criatividade em nome da beleza e da felicidade. A Fundação Betânia quer ser um desses espaços e por isso voltaremos ao tema em próximas oportunidades. Os leitores e leitoras deste texto podem ajudar a que as mesmas surjam com brevidade, enviando-nos os seus comentários e sugestões. 

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