01 março 2008

Para Onde Vais?

A época é de mudança, e por isso, mais do que nunca, é necessário darmo-nos tempo para reflectir, para criarmos distância em relação aos nossos interesses egoístas, mesquinhos e míopes, para ultrapassar a emotividade das reacções primárias de apoio ou contestação ao novo e ganhar a perspectiva do todo de que somos parte integrante, actores e não meros espectadores. Corremos o risco de perder o pé se não formos capazes de, individual e colectivamente, pararmos para escutar a pergunta: Para onde vais? Para onde vamos?

Para os cristãos, este tempo de Quaresma convida à revisão das nossas motivações, atitudes e opções de vida, segundo os critérios da nossa fé no testemunho de Jesus Cristo. Que tenhamos a coragem e a graça de limpar o nosso olhar e, com um coração sincero e generoso, encontrar as respostas de vida para esta pergunta só na aparência simples - quo vadis?! »» [Texto integral]

3 comentários:

  1. Este é mais um texto a chamar a atenção para o clima de crispação que se vive na sociedade portuguesa. Pela minha parte foi assim que o entendi.
    Vivemos no meio do nosso furacão Katrina!
    Tentar manter a serenidade é cada vez mais importante a não ser que queiramos empurrar o país para o precipício.
    A responsabilidade colectiva acaba por ser coisa vaga, prefiro apelar à responsabilidade individual.
    Se cada um faz a sua parte, acaba beneficiando o todo.
    Por outro lado vai sendo tempo de as pessoas responderem individualmente pelas suas asneiras.

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  2. A pergunta é mais que pertinente e responder-lhe é uma urgência. A manter-se a actual cultura utilitarista num mundo em que a ética é cada vez mais ignorada,caminharemos para o desastre civilizacional.Se não formos mais solidários acabaremos por ficar cada vez mais solitários.

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  3. Quo vadis? A good question indeed. It corresponds to God question to Adam: Where are you?

    In the line of Manuela last question I put others:

    Do we believe, as Christians, that we are unable to see where we are or where we are going to, just as Adam?

    Are we convinced that Lent is given us to ask for the grace needed to see what leads to a new humanity, that is a new way of feeling, of acting, of thinking?


    Often God gives this gift to unbelievers, more free from old patterns and more open to new horizons. Let us remember to say like the blind men (Mt. 20,33) “let our eyes be open”.

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