Tudo o que me acontece pede decifração.(Y. K. Centeno, in Os jardins de Eva)
Araucária de Mambré - CT. 2014 |
O mês de Agosto, entre nós, chamado de férias, foi repleto de perplexidades e incertezas, no plano nacional e internacional.
Acumularam-se os focos de tensão e de
conflito em várias partes do Mundo. Recrudesceram as perseguições
religiosas e étnicas, com sinais de violência que julgávamos banidos e
impossíveis de repetir à luz da Declaração Universal dos Direitos
Humanos.
No plano nacional, assistimos ao
desmoronar de um império financeiro que parecia de boa saúde, com
sequelas várias para muitos cidadãos e cidadãs anónimos que nele
investiram as suas poupanças e depositaram a sua confiança e, sobretudo,
com gravíssimas consequências, ainda inteiramente imprevisíveis, para a
economia, as finanças públicas e o bom nome do País nos mercados e em
instâncias supranacionais.
Contudo, de pouco ou nada se falou do
impacto destes acontecimentos no plano mais profundo da consciência
individual, das suas crenças e convicções e no modo de ser e de agir de
cada pessoa e dos diferentes grupos humanos de pertença.
Neste contexto, como dar seguimento ao conselho de Jesus relatado no Evangelho de Marcos (13,33), permanecei vigilantes?
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