18 janeiro 2013
Para uma Liturgia do Hoje
Celebrar é rememorar
Mas também fazer acontecer
Como se o hoje fosse o dia
Em que o Sopro nos visita
E a Palavra se apresenta
qual gramática segura da nossa humanidade.
Hoje ninguém poderá dizer:
Que se atemoriza com um rosto de criança
Que permanece indiferente ao sorriso de um menino
Que ficará insensível a um grito de carência
De alguém que está por perto.
Voltar as costas ao próximo é palavra proibida.
É esta a liturgia do hoje.
Ponte para a escuta do mistério
Para o encontro que vai muito além do visível
Convite à permanente transumância
Das pastagens conhecidas e gastas
Ao imprevisível dos horizontes largos do futuro.
É esta a liturgia do hoje.
Com a esperança nos prados claros, verdejantes e limpos
Que nos esperam em chave de promessa.
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ResponderEliminarMuito bonito.
O difícil é fazer desse conteúdo um "programa de vida".
Vamos tentando...
Almerinda Teixeira