01 novembro 2007

O silêncio - um tesouro a preservar

O silêncio tem uma dimensão provocatória que assusta e pode criar angústia, pois coloca-nos diante de nós próprias/os e, por vezes, traz respostas que não queremos ouvir, mas serão estas que nos farão alcançar uma outra forma de sabedoria e de abertura à contemplação.
Todos os mestres espirituais chamam a atenção para o valor do silêncio. Dizem-nos em vários tons que o silêncio é uma respiração da alma e sem esta ficamos menos humanos e mais longe da santidade a que somos chamados.
Mas a nossa civilização prefere olhar o silêncio como uma excentricidade e idolatrar a agitação e o ruído. As consequências estão à vista e não carecem de qualificativo. [Texto integral]

2 comentários:

  1. I have the impression that silence and solitude are bound together.

    We dislike silence because we do not feel at home with our deep self. We keep flying away from our deep emotions, we prefer to let ourselves be affected by the way others are thinking and living emotions, following the wave. But in this way we will never become ourselves, with all that ‘unique’ that makes us different from the others, just that unique we are supposed to give to humanity. This unique is the source of our fear, [o silêncio tem uma dimensão provocatória que assusta…diz Manuela].

    Shouldn’t we have more courage and set ourselves in search of our deep self? In this case we would start to love silence and to feel the need for it.

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  2. De facto o silêncio é um tesouro! Criar uma cultura de silêncio nos nossos tempos é condição para não perdermos o contacto com nós próprios, evitando assim um viver alienado. É condição para os encontros autênticos e para a abertura ao Sagrado que por nós perpassa.

    Luísa França

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